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75% das respostas a inquérito considera Certificação de boas práticas importante






O inquérito realizado
este mês pela Direção Regional do Turismo a 163 alojamentos turísticos, revela
em 75% das respostas que a “Certificação Internacional de boas práticas na
gestão de riscos biológicos na RAM” é relevante ou muito relevante para a sua
atividade. 





por: Pedro Lima





Uma grande
diversidade de empresas já manifestou interesse na implementação da certificação
internacional de boas práticas na gestão de riscos biológicos, desde os
empreendimentos turísticos como os hotéis do Pestana Hotel Group e do Grupo PortoBay,
às empresas de alojamento local e de turismo rural, como sejam as casas da
Levada e as casas da Vereda, ou empresas de animação turística como a Rota dos
Cetáceos. Assim como o Restaurante Sabores do Curral, na área da restauração.


Por outro
lado, e reforçando o reconhece da região da importância da segurança sanitária,
um inquérito da Associação de Promoção da Madeira, feito entre 29 de abril e 6
de maio, que avaliou o potencial do turismo interno na Região Autónoma da
Madeira, revelou que a higiene e a escolha por destinos que souberam lidar com
a crise do Covid-19, estão agora entre as preferências dos madeirenses. No top
dessas prioridades, 18,9% dos inquiridos passou a valorizar destinos que
ofereçam programas de higienizarão, enquanto 15% apontam para uma valorização a
destinos que melhor geriram a situação do vírus.


Este
inquérito, que teve também por objetivo recolher informação entre os
madeirenses, para o novo posicionamento da Marca Madeira, diz-nos também que
7,3% dos inquiridos recomendam posicionar a Madeira como destino seguro.





O medo





Na
realidade, o medo é a maior ameaça ao turismo, uma vez que sair de casa é visto
com o risco de vir a ser contaminado pelo vírus, segundo um estudo publicado
hoje pela Bloom Consulting.


Este estudo
baseou-se num inquérito a um universo de 4 mil pessoas com mais de 18 anos, em
47 países, sobre o impacto do Covid-19 na indústria turística. 64% dos
inquiridos que afirmaram não estarem prontos para viajar, disseram que de deve
ao sentimento de insegurança. O mesmo estudo revela ainda alterações às
preferências, uma vez que 70% da amostra assume a escolha de um destino
diferente devido a esta crise. O que costumava ser uma decisão emotiva e
relacionada com os produtos turísticos, está agora muito mais ligada à forma
como a crise foi gerida pelos governos.


Nuno Vale,
diretor executivo da Associação de Promoção da Madeira considera que “todos
estes resultados demonstram que existe uma preocupação generalizada pela imagem
de segurança do destino, do público em geral residente na região aos
empresários do turismo, e é esta preocupação que será um trunfo da região ao
posicionar-se internacionalmente como destino seguro”.

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