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APAVT tem sabido mobilizar os sócios

O presidente da direcção da APAVT, João Passos, está satisfeito com os primeiros 10 meses de mandato. «Temos razões para afirmar, com orgulho, termos conseguido mobilizar os associados para muitos dos desafios que enfrentamos».

E, numa altura em que o sector das agências de viagens enfrenta um dos maiores desafios da sua história, com a força da internet a pressionar a intermediação entre os fornecedores (aviação e hotéis) e o consumidor final, João Passos realça que a associação continua a crescer em representatividade, com a permanente adesão de novos membros, que, como evidencia, se reconhecem na APAVT e na determinação da sua actuação em prol da classe e do Turismo. Não obstante, sublinha que enquanto a associação vai trabalhando, procurando novas soluções e singrando nesta actividade, «continuamos todavia sem resposta às alterações há muito propostas da Lei das Agências de Viagens ou da fiscalidade aplicada ao sector». Neste sentido, o presidente da APAVT lamenta que o sector privado continue a ver-se privado de mecanismos facilitadores do negócio e a sofrer constrangimentos que a «inércia crónica da tutela provoca». Sobre esta matéria, complementa que quem mais perde é o próprio País. Assim, manifesta o desejo que o Governo da República «ganhe efectiva sensibilidade para estas questões, que é como quem diz, para o desenvolvimento da economia nacional». Sobre o Congresso dos Açores, reconhece que o desafio é enorme. Contudo, diz estar, mais que nunca, confiante no seu sucesso. Dimensão política A APAVT, recorde-se, reuniu naquele arquipélago e na mesma cidade, em 1995. Teve como tema “Turismo: À conquista de dimensão política”. Segundo João Passos, saldou-se por um êxito a todos os níveis, nomeadamente na afirmação do sector de Turismo como fundamental tanto política como economicamente para o desenvolvimento de Portugal. Mais adianta o presidente que ao longo destes 11 anos, assistimos a profundas alterações de conceitos, estratégias e de comportamento, por parte de todos os agentes económicos e institucionais, na abordagem do fenómeno turístico. E, «como sempre, os agentes de viagens posicionaram-se na vanguarda dessas alterações, adaptando continuamente o seu papel aos novos enquadramentos, reforçando os seus laços com os parceiros do sector». Não obstante, o Turismo continua a ser o sector que mais crescimento terá em todo o mundo, onde uma boa parte dos decisores admitem reconhecer o seu peso económico (normalmente cerca de 10% do PIB e igual percentagem no número de empregos), mas, na prática, na hora de criar mecanismos que incrementem o seu desenvolvimento, como legislação adequada e IVA mais competitivo, parecem assobiar para o ar como se nada fosse com eles. Teatro Micaelense acolhe A edição 2006 do Congresso da APAVT vai decorrer no Teatro Micaelense, localizado no centro histórico de Ponta Delgada, de cujo património e memória é parte inseparável. A excepção é a cermiónia de abertura, que será no Jardim José do Canto. Curiosamente, o emblemático teatro já havia acolhido a anterior edição da associação, realizada em solo açoriano, em 1995. Presidia, então, à APAVT, Atilio Forte. Onze anos decorridos e após vastas obras de reconstrução e adaptação a Centro Cultural e de Congressos que terminaram em 2004, o Teatro Micaelense, projectado pelo arquitecto Manuel Salgado, assume-se como o espelho e referência da tradição cultural e da determinação de muitas gerações de açorianos, conjugando a elegância e o charme das suas linhas arquitectónicas com uma modernidade, polivalência e funcionalidade que oferece eficaz resposta às necessidades e ambições da organização do congresso. O complexo dispõe de um Grande Auditório, com capacidade para 800 pessoas, um Salão Nobre, com 286m2, três salas polivalentes distribuídas por dois pisos e diversas outras de apoio. Está dotado dos mais modernos equipamentos audiovisuais, telecomunicações e tradução simultânea, além de uma 'concha acústica' que garante as melhores condições de audição em qualquer ponto da sala. A importância do Congresso O 1.º vice-presidente da APAVT, João Welsh, madeirense, evidencia que os conteúdos científicos da edição deste ano do congresso da APAVT são da maior importância para o turismo nacional e regional, dado que «será dado especial enfoque ao Incoming (turismo receptivo) e ao transporte aéreo, duas áreas muito sensíveis para a economia madeirense». Por isso mesmo, disse que conta com a participação activa e proactiva dos agentes de viagens madeirenses no congresso, assim como de hoteleiros da região que sejam associados da APAVT, pois «além do debate nos auditórios é sempre uma excelente oportunidade para se desenvolverem contactos e potenciar novos negócios».

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