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Visitas cantadas no Museu Etnográfico da Madeira




Cristina Barbosa a cantar no interior do Museu, na Ribeira Brava

(foto: SRTC)


A iniciativa “Visitas Cantadas” esteve no Museu Etnográfico
da Madeira, na Ribeira Brava. Contou com atuação de Cristina Barbosa, licenciada
em música, cantora e professora de canto. 


Há 20 anos optou por fazer da música um modo de vida, cujo
gosto foi incutido desde muito cedo pelo pai, com os palcos a serem a segunda
casa.





por: Pedro Lima





As fotos e vídeos desta iniciativa do Governo Regional,
estão a ser divulgadas nas plataformas dos museus, da Direção Regional da
Cultura, bem como no canalyoutube
“Cultura Madeira”
.






Este é um dos museus emblemáticos do GR, vocacionado para a
recolha e pesquisa etnográfica da Região Autónoma da Madeira, localizado na
Ribeira Brava.


No edifício do Museu Etnográfico da Madeira, uma casa
solarenga do século XVII, esteve instalada, no século XIX, a “Fábrica de
Destilação de Aguardente da Ribeira Brava” e que pela sua duplicidade tecnológica,
trata-se de um testemunho do património industrial único a nível europeu.


Ali funcionaram, simultaneamente, um engenho de moer
cana-de-açúcar e dois moinhos de cereais, movidos a energia hidráulica,
servidos pela mesma levada e pelo mesmo “cubo”, que conduziam a água, à grande
roda vertical do engenho e aos rodízios dos moinhos. Com o objetivo de
salvaguardar este Património Industrial, o Governo Regional da Madeira
recuperou o edifício e os equipamentos tecnológicos e ali instalou o museu,
tendo sido inaugurado a 15 de junho de 1996, na Ribeira Brava, na Rua de São
Francisco.


O museu tem diferentes projetos que permitem ao público o
acesso à informação através das exposições temporárias, realizadas na sala de
exposições temporárias, subordinadas a diferentes temáticas, as exposições
itinerantes procurando descentralizar a divulgação, fazendo-a chegar a
diferentes concelhos, e a diferentes públicos, através de diferentes
instituições.  O Museu possui também o projeto “Acesso às Coleções em
Reserva”, que tem como objetivo permitir a rotatividade das peças que
estão em Reserva. Para todas estas exposições são preparados textos e são
disponibilizados ao público catálogos das exposições. Em 2015 o MEM criou um
projeto, desta feita, online, procurando chegar também aos cibernautas e ao
público em geral, que cada vez mais utiliza as Redes Sociais. Trata-se do “Tema
do Mês”, com o qual apresenta na página do facebook, mensalmente, um tema
diferente, com texto e imagens, sobre o património cultural.





Além das exposições o museu organiza também Oficinas, com as
quais procura transmitir o saber-fazer de atividades que se encontram quase em
extinção, procurando salvaguardá-las e incentivar o aparecimento de jovens,
nomeadamente no artesanato.


Em 2016, iniciou a nova coleção intitulada “Cadernos de
Campo”, com textos, fotografia e ilustrações da autoria dos técnicos que fazem
parte da equipa do museu, com a qual procura-se divulgar testemunhos
preciosos do Património Cultural Material e Imaterial, recolhidos em trabalho
de campo, ao longo de 20 anos, para inventariação e contextualização das peças
do acervo.


Recentemente, e devido às contingências provocadas pela
COVID 19, o museu, criou a rubrica Artesanato Madeirense, Valorize Compre o que
é nosso”, divulgando as obras dos artesãos, com imagens e contactos, tendo como
objetivo apoiar esta profissão.



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