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Secretário regional analisou o presente e perspetivou futuro com Turismo de Portugal








O secretário regional de Turismo e Cultura reuniu esta
quarta-feira em Lisboa com o Turismo de Portugal. Uma reunião onde esteve
igualmente presente o diretor da Associação de Promoção da Madeira, António
Jardim Fernandes. Eduardo Jesus diz que foi uma reunião de trabalho muito
intensa, dedicada à otimização de ligações aéreas, de novas ligações, do
reforço de ligações e do aumento das que já estão instaladas. “Foi uma reunião
extremamente importante, com uma visão muito alargada desta atividade que vai
permitir não só resolver problemas atuais, mas, acima de tudo, perspetivar
soluções de futuro que venham muito para além da circunstância atual que temos
que lidar”, acentuou.





por: Pedro Lima





Por isso mesmo, deixa uma palavra de profundo reconhecimento
ao Turismo de Portugal, ao seu presidente, Luís Araújo, e à sua equipa que tem
vindo a acompanhar a evolução dos mercados, porque “fizeram um trabalho notável
na troca de ideias esta quarta-feira. E revelaram um empenho muito forte em
estar connosco nesta procura de novas soluções para a Madeira”. O secretário
regional acentua que essa “intenção foi bem materializada não só na preparação
da reunião como no conjunto de soluções que se perspetivaram e do compromisso
que existe do Turismo de Portugal em envolver toda a sua rede para trabalhar em
prol do destino Madeira”.


Eduardo Jesus lembra que este trabalho com o Turismo de
Portugal começou anteriormente. Recorda que durante o World Travel Market, que
decorreu em Londres, entre os dias 4 e 6 deste mês, foi delineada uma abordagem
à questão da Madeira e que agora “foi consubstanciado no encontro que tivemos”.





Analisar mercado a mercado





O secretário regional refere que a reunião de Lisboa foi,
sobretudo, para “analisar mercado a mercado, e o que está a acontecer com a
Madeira, mas não apenas no que respeita ao número de passageiros e às dormidas,
mas com uma análise muito fina e cuidada em relação às acessibilidades”. “Vimos
aeroporto a aeroporto, origem a origem, o movimento que existe, a ocupação nas
aeronaves, as rotas que se perderam e como podem ser substituídas, e as rotas
que estão a ser trabalhadas”.


Por isso mesmo, o governante considera que “foi um exercício
de grande dimensão, bastante absorvente e demorado, mas muito importante para
permitir decidir várias coisas, entre elas, o aumento da ocupação nas ligações
que ainda permitem essa evolução. Isto é extremamente importante porque nas
ligações que existem é preciso trabalhar para otimizar os aparelhos, para que
venham com mais pessoas. Mesmo em linhas já estabelecidas, em que possa ser
substituído o aparelho por outro com maior capacidade, este processo é mais
fácil”.





As novas ligações





Num segundo momento, Eduardo Jesus refere que estiveram a
analisar outra preocupação: as novas ligações. “Têm fundamentalmente a ver com
os mercados tradicionais da Madeira, afetados com circunstâncias externas, mas
que conduzem a uma perda de dormidas no mercado inglês e no mercado alemão”,
explicou complementando que foi analisado aeroporto a aeroporto, rota a rota,
como acontecia antes e como estamos servidos agora, no sentido de apurar “o que
é preciso para incrementar novas frequências em rotas existentes ou recuperação
de algumas rotas perdidas por via das falências”. Neste particular, sublinha que
o trabalho “foi perfeitamente planeado para podermos avançar”.


O secretário regional disse que houve tempo igualmente para
verificar comportamentos em mercados em países como França, Espanha e Suíça,
que refere serem importantes para a Madeira e “que sofreram algumas alterações
no passado muito recente”.





Importância dos hubs





Em cima da mesa esteve também a possibilidade de serem
utilizados outros hubs, além dos tradicionais para a Madeira, para serem
encontradas plataformas “onde se consiga captar grande número de passageiros
vindos de outros países e de outras regiões e possamos captar diretamente para
a Madeira”. Nesta equação revela que entraram mercados europeus e de fora da
Europa para “podermos utilizar esses pontos de contacto para trazer até cá esse
público”.


Foram analisados igualmente aspetos ligados a operações que
precisam de maior notoriedade do destino na origem “para captar novos
públicos”.


Outro assunto que esteve na agenda foi a Condor, acerca da
qual foram analisadas todas as ligações que faz e, acima de tudo, a ver como
fortalecê-las e mantê-las, dada a importância que tem a companhia de aviação.

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