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Eduardo Jesus: “A excelência e a autenticidade são intemporais”








“A
excelência e a autenticidade são intemporais. Esta obra demonstra exatamente
isso”, disse esta noite o secretário regional de Turismo e Cultura, Eduardo
Jesus, no lançamento do livro “Max Römer – Desenhos – Grande Guerra”, de Edward
Michael Kassab. 





por: Pedro Lima




Trata-se de
um livro com inéditos de Römer, a grande maioria de desenhos que enviava para a
família desde as trincheiras da I Guerra Mundial, onde esteve entre 1915 e
1919.


Eduardo
Jesus, que estava no lançamento do livro em representação do Presidente do
Governo Regional, elogiou o autor da obra, que diz conhecer Max Römer como
ninguém. Por isso mesmo, agradeceu por fazer perpetuar, “desta forma
extraordinária, uma memória de Max Römer, uma memória do Eddie, mas, acima de
tudo, uma memória de todos nós”.


Acerca do
artista que viveu na Madeira entre 1922 e 1960, referiu que foi fiel no
retrato, na pintura, na caricatura, na decoração de espaços, na ilustração de
menus, nos seus trabalhos por encomenda. Falou igualmente da publicidade que
também fazia para os hotéis, os bordados, para o vinho e para os transportes.


No fundo,
Eduardo Jesus diz que Max Römer foi uma pessoa que retratou a nossa realidade. “Conseguiu
retratar a nossa alma. Não há madeirense que não se identifique num ou noutro
trabalho que Max Römer nos deixou”, complementou.


Mais referiu
que “foi um homem muito para além do artista, capaz de desenhar em momentos
terríveis, e de expressar emoções debaixo de fortíssimas pressões”.


Daí que tenha
dito ser incrível encontrar neste homem “a possibilidade de fazer de uma guerra
uma mensagem artística. Há aqui uma singularidade que não se repete na nossa
história.


Isto demonstra
que a criação artística é possível em qualquer cenário. Mas muito mais do que
isso, que a criação artística depende mais do interior do artista do que
propriamente da envolvente”.

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