O adeus do Oriana que passa a Piano Land
O Oriana vai mudar de continente e ruma à Ásia onde o espera o novo nome: Piano Land 📷 DR 📷 |
O navio de
cruzeiros Oriana faz hoje a sua
última escala à Madeira. Vai deixar a frota da P&O e rumar para a China
onde deverá fazer o primeiro cruzeiro para os novos donos no próximo outono.
Nessa altura, o paquete construído em 1995, passa a navegar como Piano Land para a Star Travel Ocean
Cruise.
por: Pedro Lima
O Oriana fez
a sua primeira viagem ao Porto do Funchal no dia 12 de abril de 1995. A capital
madeirense foi o primeiro porto de escala do cruzeiro inaugural. Na altura, o
navio foi considerado um dos maiores do mundo e o maior construído nos
estaleiros da Alemanha desde 1914.
O lançamento
da operação asiática foi anunciado recentemente, no dia 23 de maio, em Xiamen.
A nova empresa resulta de uma joint-venture da
China Travel Group e da COSCO.
A última viagem na P&O
O navio da P&O numa das muitas escalas que fez anteriormente à Madeira |
O navio
concluirá seu programa na P&O com uma viagem de ida e volta de 18 dias de
Southampton, Inglaterra, para a Noruega e Svalbard, terminando em 9 de agosto.
O objetivo
passa por construir uma forte marca nacional de cruzeiros, de acordo com os
líderes da empresa, e se tornar líder no mercado chinês. Funcionários da
empresa disseram que o produto seria de alta qualidade com uma experiência de
resort no mar.
A P&O UK
anunciou em junho do ano passado que o navio que veio substituir o Canberra
deixaria sua frota em agosto de 2019, não nomeando um comprador. Mais tarde foi
revelado que o navio de 70 mil toneladas e com capacidade para 1.880 passageiros
estava a caminho de uma nova vida na China.
Renovação da frota
A saída de
cena do Oriana, o menor navio da frota, com capacidade para 1.880 passageiros,
acontece quando a companhia começa a apostar em navios maiores como aconteceu
com a encomenda de 2 grandes navios de 5.200 passageiros.
O primeiro
paquete, o Iona, deverá entrar em
serviço em 2020 e funcionará com Gás Natural Liquefeito.
O segundo
navio, ainda sem nome, de 180.000 toneladas, está programado para se juntar à
frota em 2022, traduzindo um aumento de 50% na capacidade em 5 anos.
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