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Sai um patrulha e entra uma lancha




A rendição: entra uma lancha e sai um patrulha
📷  Paulo Camacho  📷


A Marinha Portuguesa está reduzida a metade na Madeira a nível dos meios navais. Calma, na realidade, mantém os mesmos efetivos marítimos. Mas o navio que veio substituir o NRP Douro, o NRP Orion, tem precisamente metade do comprimento do substituído. Por isso, um é um patrulha e outro uma lancha.




por Paulo Camacho




A troca de missões aconteceu este domingo, à entrada do Porto do Funchal. O novo inquilino do interior do porto, junto a traineiras e gaivotas, esperou ao largo que o Douro deixasse o porto, rumo a Lisboa. Douro que uns dias antes, no regresso de uma missão às ilhas Selvagens apanhou uma viagem de regresso ao Funchal muito violenta com o navio a ser sacudido constantemente.


O minúsculo NRP Orion, que, curiosamente, tem como comandante uma senhora, Cátia Sofia Pacheco, passa a patrulhar as águas madeirenses até o início de agosto. O navio tem uma guarnição de 8 militares: 1 oficial, 1 sargento e 6 praças, que é ⅓ do Douro, com 24 marinheiros: 4 oficiais, 4 sargentos e 16 praças.






O NRP Orion
📷  Marinha Portuguesa  📷




NRP Orion





O NRP Orion foi aumentado ao efetivo dos navios da Armada no dia 27 de março de 2001. É o 2.º de quatro lanchas de fiscalização rápidas, projetadas e construídas pelo Arsenal do Alfeite, concebidas para a fiscalização e controlo das atividades da pesca e diversas missões de interesse público.


Desde o seu aumento ao efetivo, tem vindo a ser empenhada em diversas missões no âmbito da segurança e autoridade do Estado no mar.


Ao abrigo de protocolos e acordos estabelecidos, efetuou embarques regulares de elementos do Serviço Nacional de Bombeiros e de militares da Guarda Nacional Republicana.


Em 27 de fevereiro de 2004 concluiu, nos estaleiros do Arsenal do Alfeite, um período de manutenção que incluiu a colocação de mais dois tanques de combustível, aumentando a sua autonomia.


Tem 27 metros de comprimento, uma boca de 5,9 metros, um calado de 2,8 metros, e atinge uma velocidade de 26 nós. A autonomia é de 1.350 milhas a 15 nós.






O NRP Douro completou mais uma missão na Madeira
📷  Marinha Portuguesa  📷




O NRP Douro





O NRP Douro é o segundo Navio Patrulha Costeiro da classe Tejo. É um patrulha modelar do tipo STANFLEX 300, construído na Dinamarca em 1994 como navio de combate, sendo um dos 14 navios construídos entre 1985 e 1996. Fazia parte de uma esquadra com capacidades polivalentes, dividida por três séries, consoante o tipo de missão principal a que se destinavam.


Foi aumentado ao efetivo dos navios de guerra em 2015. Após ter sido alvo de uma exigente revisão nos estaleiros do Arsenal do Alfeite, recebeu a sua Bandeira Nacional em 7 de abril de 2017, tendo sido prontamente empenhado no cumprimento de missões de interesse para o país, quer em águas nacionais quer em águas internacionais. As principais missões do navio são a fiscalização e controlo das águas sob jurisdição Nacional e a Busca e Salvamento Marítimo.​





Fibra de vidro para esconder





Contruídos em fibra para uma menor assinatura magnética, com 54 metros de comprimentos e uma boca de 9 metros, deslocando perto de 400 toneladas e um calado máximo de 3,4 metros, os navios, graças à sua construção modular, que permitiam mudanças na sua configuração em curto espaço de tempo, destinavam-se às missões principais de combate, de guerra de minas e de patrulha e fiscalização de espaços marítimos.


A autonomia do navio permite realizar operações ao largo durante sete dias, com um alcance de 2.400 milhas, à velocidade de 14 nós. A Marinha não disponibiliza a velocidade de cruzeiro deste navio.


O NRP douro dispõe de uma peça de artilharia 12,7 milímetros no castelo e diverso armamento ligeiro. Dispõe ainda de uma embarcação de resgate a jato.


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