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Queixas de viagens aumentam 78%




Entre as viagens, segundo o Portal, as queixas do Booking passaram de 16 para 61
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O Portal da Queixa registou até ao fim do mês de maio último um aumento de 78% do número de reclamações no setor do Turismo, face ao período homólogo.




por Paulo Camacho








Desde o início do ano, o Portal da Queixa, a maior rede social de consumidores de Portugal, já registou cerca de 572 reclamações dirigidas a companhias aéreas, +248 reclamações face ao período homólogo.


Segundo o portal, a Orbest lidera o Top das principais companhias aéreas com maior número de reclamações, com um aumento de 225% face ao período homólogo.


Segue-se a Iberia, com um aumento de 160%, a TAP, com +125% e a Ryanair, com +122% em relação ao ano passado.


Por sua vez, a Everjets (-67%), a Air Europa (-56%) e a Sata Internacional (-9%) são as companhias que apresentam uma redução no número de reclamações.


Os principais problemas apresentados pelos consumidores ao Portal da Queixa estão relacionados com


bagagem perdida ou danificada, atraso e cancelamento dos voos e reembolso do valor dos voos perdidos.




Alojamento nas críticas




No topo da tabela, entre as agências que receberam o maior número de reclamações, face ao período


homologo, está a Booking (de 16 para 61), a Logitravel (de 15 para 23), a Geostar (de 4 para 6) e a Viagens Abreu (de 12 para 13).


Por sua vez, a Edreams, a Interpass, a Soltour Viagens e a Govolo.pt foram as agências que registaram uma redução do número de queixas face ao ano passado.


Cerca das 56 reclamações dirigidas a Agências de Viagens, apresentam o fator alojamento como o principal motivo das suas queixas, sendo que, cerca de 69% dos casos refere-se a cancelamentos por parte do hotel/alojamento, mesmo após pagamento da estadia, e o respetivo pedido de reembolso.


Dicas antes de viajar





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Existem vários fatores que podem ameaçar o tão esperado descanso e dar algumas dores de cabeça. O Portal da Queixa apresenta algumas dicas para ajudar os consumidores a solucionar possíveis problemas que possam surgir.




Pesquise antes de comprar


Na altura da pesquisa por local de alojamento ou agência de viagens, o Portal sugere uma pesquisa por opiniões públicas ou reclamações que possam estar disponíveis online, como no caso do Portal da Queixa. Este pode ser um ponto crucial para a tomada de decisão e para uma escolha mais segura.




Atenção aos alojamentos locais


Arrendar uma casa para férias através de anúncios (online ou em jornais) é uma modalidade cada vez mais procurada por quem vai de férias. Na maior parte dos casos, os contratos são celebrados por telefone e o pagamento feito antes de usufruir do espaço.


O problema é que nem sempre o anúncio publicado corresponde à realidade. Caso se depare com uma situação fraudulenta, como o caso de que o que alugou não corresponde à realidade, pode pedir uma indemnização por danos. Para que tal aconteça, deve recorrer a um julgado de paz ou a um tribunal.




Cuidado com as bagagens em viagens de avião


Bagagens perdidas, danificadas ou em atraso são um dos principais problemas associados a companhias aéreas. Caso se depare com uma situação destas, saiba que tem direito a uma indemnização até 1.223€, de acordo com a  Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor.


Caso a bagagem chegue até si danificada, deve apresentar queixa à companhia aérea até 7 dias após


receber a bagagem.


Se o caso for de atraso na receção da bagagem tem até 21 dias para reclamar.


O mais importante de tudo é não esquecer de guardar as cópias da reclamação.




Voos atrasados ou cancelados


Muitas vezes o atraso de um voo significa problemas para quem vai de férias. Desta forma, a legislação europeia prevê que o consumidor tem direito a uma indemnização entre 125 e 600 euros, tendo em conta a distância do voo e a duração dos atrasos.


Caso o voo seja cancelado, deve ser dada a opção de reembolso do preço total do bilhete, no prazo de 7 dias, ou deve ser apresentada uma outra opção razoável.


Pode ter ainda direito a uma indemnização entre 250 a 600 euros, exceto se o atraso do voo for por causa maior.


Conheça os seus direitos





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Imagine que vai de férias, seja através de uma agência de viagens ou de uma reserva/compra online, e algo corre mal. Chega ao destino e nada é como aquilo que idealizava e tinha adquirido.




Como reclamar e exercer os direitos




Reclamar diretamente com a agência


Caso tenha adquirido as suas férias através de uma agência de viagens, esta é a forma mais simples de


resolver o seu problema. Pode fazer a sua reclamação por email ou através do telefone diretamente com a agência.


O recomendável é fazer a sua reclamação via email, para que fique registada por escrito, e o mais


rapidamente possível, ou seja, se chegar ao seu local de destino e não se deparar com o que comprou,


deve fazer a reclamação de imediato.




Fundo de Garantia de Viagens e Turismo


Caso a sua agência de viagens não resolva o problema ou caso tenha comprado online e não obtêm uma solução para a sua situação, pode e deve requerer que lhe seja arbitrada uma indemnização através deste fundo de garantia. Existe uma plataforma online onde a sua reclamação deve ser apresentada.




Livro de reclamações


Caso chegue a uma unidade hoteleira e não está a usufruir do que comprou pode pedir o livro de


reclamações e escrever qual o motivo pelo qual está a reclamar.


A reclamação é enviada para a ASAE e se o cliente tiver razão, pode ser aplicada uma coima ao hotel.




Provedor do cliente


O Provedor do Cliente é uma figura que existe para resolver problemas relacionados com o que foi


comprado e o que foi ofertado.


Existe um site que contém todas as informações referentes a esta figura e onde tem um formulário próprio para fazer a sua reclamação. A partir do momento que chega a Portugal (caso tenha viajado para o estrangeiro) ou ao seu local de residência no fim das férias, tem 20 dias para apresentar a sua reclamação.


Esta plataforma não funciona em todos os casos, uma vez que, se alugar uma casa a alguém e esta não


corresponder ao que pediu, se o titular da casa não for aderente ao Provedor do Cliente, a plataforma não pode interferir.




O que fazer nestes casos?


As plataformas online de reservas têm locais próprios para fazer comentários. Esses comentários têm


impacto, uma vez que o titular do alojamento local está sempre com muita atenção aos comentários dos consumidores, porque se um comentário for negativo é mais difícil que o alojamento volte a ser alugado (obtém uma má classificação).


De acordo com Pedro Lourenço, CEO & Founder do Portal da Queixa, “há solução para tudo e o consumidor está protegido de muitas formas. O importante é adotar um comportamento preventivo - pesquisar antes de comprar (opiniões e reclamações online que possam haver sobre a marca/empresa) - e estar bem informado sobre os seus direitos para saber resolver melhor um eventual constrangimento que surja durante as férias.”




O Portal da Queixa






O Portal da Queixa é uma startup tecnológica que nasce de um projeto inovador e pioneiro em Portugal. Lançado em 2009, já recebeu mais de 180.000 reclamações, apresentadas por uma comunidade de 230 mil utilizadores registados online.


Assume-se como a maior rede social de consumidores do país e alcança uma posição de referência nacional, na internet, em matéria de consumo.


É visitado por mais de meio milhão de portugueses, todos os meses, que procuram a plataforma para comunicar diretamente com outros consumidores, marcas e entidades públicas, bem como, compararem marcas com base no Índice de Satisfação disponível ao consumidor.


Os portugueses reconhecem o serviço prestado como uma mais-valia por permitir apresentar uma reclamação em qualquer lugar, em apenas 3 passos e sem qualquer custo associado.


O Portal da Queixa não intervém na relação dos consumidores com as marcas e, por isso, não efetua a mediação entre as partes, no entanto, assim que uma reclamação é validada, é enviada uma notificação por email para a marca visada, permitindo que seja dada oportunidade de resposta e de resolução.

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