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Aeroporto da Madeira é montra para passageiros e acompanhantes

A JCDecaux Airport está na Madeira desde 1998. Desde então tem sido responsável pela publicidade nos Aeroportos da Madeira e do Porto Santo. É a maior empresa em comunicação exterior na Europa e a segunda no mundo, atrás de uma americana. Mas é a primeira no mobiliário urbano e nos aeroportos. Só não o é nos grandes painéis.
Pertence a um grupo multinacional presente em 55 países e está em 165 aeroportos. Por isso mesmo, Anita Ferreira Martins, directora-geral de Comunicação Exterior da JCDeaux Portugal, diz que cada vez mais têm mais “know-how” de como trabalhar a publicidade com “novas formas, da área digital, com novos desafios a colocar aos anunciantes”.

No Funchal a realizar uma acção de sensibilização junto de clientes e outros potenciais, a gestora justificou o evento na capital madeirense por ser o “momento da grande reviravolta em tudo o que é a publicidade e a comunicação exterior, com a introdução do digital e novas formas de fazer publicidade”. No fundo acentuou que quis desafiar as grandes empresas da Madeira a fazerem publicidade no aeroporto “que é muito bonito e tem condições para a publicidade lá se encontrar de forma qualitativa”. Refere que, ao contrário de outros aeroportos, o da Madeira é amplo “com perfeitas condições para a publicidade se encaixar de forma impactante para os anunciantes e porque estamos convencidos que as marcas ganham muito com a presença nos aeroportos”.
No evento que decorreu no Museu Casa da Luz, foi mostrado um estudo feito nos aeroportos de Paris junto de 500 passageiros frequentes “onde fica demonstrado que a publicidade nos aeroportos dignifica as marcas, tem impacto nas marcas e faz vender”.
A directora-geral sublinha que é esta noção, “numa altura em que a economia portuguesa atravessa uma fase difícil, e, consequentemente o mercado publicitário está menos bem, que a publicidade pode ajudar as marcas a venderem”.

E porque não explora o mercado de rua na Madeira? “Porque é um mercado difícil pela nossa estrutura e forma de trabalharmos. Não é fácil estarmos fora do continente. Muitas vezes, os clientes decidem as campanhas em cima da hora. Por vezes, recebo cartazes para afixar na quarta-feira à meia-noite de terça-feira. Por isso, é muito difícil para nós termos toda a estrutura de apoio e a eficácia na forma como trabalhamos. Quando dizemos que fazemos uma coisa cumprimos. Isso para nós é ponto de honra. E a parte do avião não facilita”.
No entanto, a director-geral reconhece potencial na Madeira, sobretudo no aeroporto onde tem o exclusivo da publicidade interna e exterior e onde “se consegue fazer publicidade de uma forma qualitativa, impactante e diferenciadora”. Diz que não é só para quem viaja, mas igualmente para as muitas pessoas que lá vão levar e trazer passageiros. “O tempo de permanência dos acompanhantes acaba por ser quase de uma hora. Por isso, as marcas também conseguem comunicar para a população interna da Madeira e do Porto Santo”.

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