Tap surpreende
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Feitas as contas, para Lisboa e Porto a passagem passa a ter um custo desde 41,33 euros e 48,30 euros no sentido inverso.
Esta diferença de sete euros entre trajectos deve-se ao diferencial das taxas aeroportuárias que, na Madeira, são mais elevadas.
No Fundo, era o que Luíz Gama Mór vinha dizendo há muito tempo que a TAP estava preparada para actuar num mercado aberto. No Funchal, acabou por confirmar, com números, o que afirmava com palavras anteriormente.
Sobre as taxas aeroportuárias, Conceição Estudante, secretária regional do Turismo e Transportes admitiu que o processo está a ser trabalhado e que, futuramente, pode resultar não propriamente numa baixa, mas evitar que subam.
Não obstante, a governante, que esteve presente na cerimónia de formalização do contrato de prestação de serviços entre os CTT e a Direcção-Geral do Tesouro, que decorreu no Aeroporto da Madeira, mostrou-se sensível à proposta de Paulo Campos, secretário de Estado Adjunto das Obras Públicas e das Comunicações, que abriu ontem a porta ao diálogo com o Governo Regional no sentido de caminhar para uma uniformização das taxas em todos os aeroportos nacionais.
Em relação à nova etapa na linha que o Governo central faz grandes parangonas e chama de Céu Aberto Madeira, Conceição Estudante disse publicamente que se trata de um momento histórico para a Região Autónoma.
Evidenciou que o transporte aéreo para o arquipélago começa por ser estrutural e, como tal, além do que representa para os madeirenses traduz-se numa importância vital para o turismo. Neste caso concreto, o mercado continental representa cerca de 1/3 dos turistas insulares.
Assim, em jeito de conclusão, manifestou esperança que estejamos perante uma nova era não só para a Madeira como igualmente para o Porto Santo.
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