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Apoios para novos pólos e melhoria de zonas “feitas”

A cidade do Porto, em Portugal
(foto: pixabay)
Desenvolver novos polos turísticos de excelência e requalificação das zonas turísticas consolidadas, assim como através do “Plano de Intervenção Turística” para melhoramento das condições gerais dos espaços públicos e dos equipamentos de interesse turístico são as razões que estão na base de um novo quadro de apoio financeiro ao investimento público e privado, a ser criado pelo Estado.
O Governo central preconiza ainda a criação de programas de valorização de destinos turísticos nacionais que reforcem os respectivos factores de atractividade, no quadro de uma lógica de desenvolvimento dos 10 produtos turísticos estratégicos definidos no “Plano Estratégico Nacional do Turismo”.
Vai ser criado um novo quadro de apoio financeiro ao investimento, público e privado, centrado no desenvolvimento de novos pólos turísticos de excelência e na requalificação das zonas turísticas consolidadas, bem como através do “Plano de Intervenção Turística” para melhoramento das condições gerais dos espaços públicos e dos equipamentos de interesse turístico.
Este será uma das medidadas a implementar em 2007 pelo Governo central no sentido de reforçar o posicionamento competitivo do cluster Turismo-Lazer em Portugal, tendo como base a qualificação da oferta turística, a modernização da gestão turística e das formas de acesso ao mercado.

Valorizar o Turismo
O Governo preconiza, ainda, a criação de programas de valorização de destinos turísticos nacionais que reforcem os respectivos factores de atractividade, no quadro de uma lógica de desenvolvimento dos 10 produtos turísticos estratégicos definidos no “Plano Estratégico Nacional do Turismo” e a dinamização das actividades de investigação e de formação com incidência no turismo.
Recorde-se que o “Plano Estratégico Nacional de Turismo”, lançado no início do ano, prevê a criação de medidas para aumentar, qualificar e diversificar a procura do turismo em Portugal, no contexto do projecto “Destino Portugal”. A ideia é captar fluxos turísticos acima da média europeia e reforçar a receita média por turista/dia. Por isso mesmo, em 2007 o Governo pretende reforçar as Parcerias Público-Privadas na área do Turismo, estimulando a convergência estratégica e a eficiência dos investimentos promocionais.

Em busca da diáspora
Além disso, pretende concentrar a actuação promocional em mercados externos mais relevantes para Portugal e nos quais os destinos e produtos turísticos nacionais detenham uma melhor posição competitiva.
Não obstante, argumenta que não irá descurar os mercados emergentes que se mostrem mais promissores e o público-alvo constituído pelos luso-descendentes, um mercado que, na realidade, tem sido esquecido e que tem uma grande importância real, não só na geração de turistas, como representa um grande potencial de crescimento.

Mercado interno
Noutro plano, há a intenção de dinamizar o turismo interno, que, no caso da Madeira é importante uma vez que o mercado continental está entre os três principais emissores para o destino insular.
Por outro lado, outros objectivos de Lisboa em relação ao Turismo, passam pela promoção da captação de grandes eventos internacionais, pelo desenvolvimento de iniciativas tendentes a estimular a manutenção e o aumento do número de rotas aéreas para os aeroportos nacionais e a respectiva capacidade de acolhimento.

Mais informação
Finalmente, o Governo pretende manter o apoio aos empresários e aos investidores em Turismo. Conhecerá novas modalidades que vão para além dos apoios financeiros e de promoção actualmente disponibilizados. Centrar-se-á igualmente na área da informação estatística crítica para os negócios, derivada de iniciativas como a “Conta Satélite do Turismo” ou o sistema de monitorização e previsão da actividade turística.

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