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Hóspedes entrados nos hotéis da Madeira até outubro com crescimento de 5,2%




Nas dormidas houve um ganho de 1,9% entre janeiro e outubro

(foto Paulo Camacho)



O
número de hóspedes entrados este ano, entre janeiro e outubro, nas
diversas unidades hoteleiras da Região Autónoma da Madeira atingiu
os 1.073.665 turistas. Traduz um crescimento de 5,2% em comparação
com período homólogo do ano anterior. A variação homóloga do
último mês foi de 6,6%. 





por Paulo
Camacho





Contudo,
nestas contas onde temos de incluir as dormidas e os ganhos
monetários resultantes precisamente dos hóspedes, não basta
ficarmos pelos dados que referi no parágrafo anterior. Há que ter
em linha de conta os hóspedes que transitaram de 2016 anterior para
este ano. Assim, no acumulado do ano, até o 10.º mês, houve um
total de 1.256.378 hóspedes, a traduzir um incremento de 4,9% na
comparação com o período homólogo de 2016, e de 6,0% na variação
homóloga do último mês.


Do
total de hóspedes do ano, 239.864 eram portugueses e evidenciaram um
ganho de 3,0% em comparação com o período homólogo do ano
anterior, e uma perda de 2,8% na variação homóloga do último mês.


Os
estrangeiros foram 1.016.514 hóspedes, com +5,4% em comparação
com o período homólogo do ano anterior, e +8,2% na variação
homóloga do último mês.





Dormidas





Estes
hóspedes geraram 6.564.168 dormidas, com um incremento de 1,9%
em comparação com o período homólogo de 2016, e a variação
homóloga do último mês foi nula.


Nas
dormidas, os portugueses foram responsáveis por 728.281 noites, o
que não invalidou uma perda de 0,2% em comparação com o período
homólogo do ano anterior e um ganho de 3,1% variação homóloga
do último mês. 


Por
seu turno, os estrangeiros foram responsáveis por 5.835.887 dormidas
(+2,1% no período homólogo e -0,3% na variação homóloga do
último mês).


A
estada média neste período foi de 5,22 noites, inferior à do
período homólogo (5,38 noites). 


A
taxa líquida da ocupação-cama foi de de 72,4% (+0,5%). Mesmo
assim, isto quer dizer que mais de 1/4 das camas disponíveis ficaram
vazias. Ou seja, para dar uma ideia destes 27,6% de camas que ficaram
por ocupar seria como entre janeiro e metade de março os hotéis
estivessem sem ninguém hospedados e os restantes meses estivessem
com 100% de ocupação.





Proveitos





E
porque clientes e dormidas implicam negócio, podemos referir que os
proveitos totais nos primeiros 10 meses do ano foram de 355,4 milhões
de euros (+7,7% que o período homólogo e +4,7% que o mês
homólogo). 


Os
proveitos por aposento atingiram os 230 milhões de euros (+8,6%
que o período homólogo e +8,2% que o mês homólogo). 


O
RevPAR (Revenue Per Available Room), que traduz o rendimento por
quarto disponível, foi de 53,21€ (+8,0% que o período
homólogo e +4,5% que o mês homólogo). 


Uma
última nota para referir que a média de estabelecimentos hoteleiros
dos primeiros 10 meses do ano foram 155 (-1,3% que o período
homólogo) e a capacidade de alojamento foi de 29.782 camas (+1,3%).


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