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Paulo Fontes demonstra projeção do Rali e sensibiliza para mais apoio e o ferry

A prova de 2017 foi ganha pela dupla madeirense Alexandre Camacho/Pedro Calado
(foto RVM)
Um impacto mediático de cerca de 600 mil euros, só a nível regional. Foi isso mesmo que o presidente da Comissão Organizadora do Rali Vinho Madeira disse ontem em conferência de imprensa onde procurou evidenciar o resultado da comparticipação do Governo Regional com o Rali Vinho Madeira, que foi de 300 mil euros.

por Paulo Camacho

Paulo Fontes (ao centro) tem esperança de comemorar os 60 anos do rali em grande
(foto RVM)
Por isso mesmo, Paulo Fontes evidenciou que “já está mais do que justificado o investimento”. Apontou que foram publicadas 1.049 notícias acerca do evento, o que, em seu entender, “demonstra o seu impacto a nível regional, a nível externo e também organizativo, respondendo ao grande objetivo de promover a Madeira”.
Na sede do Club Sports Madeira, Paulo Fontes adiantou que este ano a organização promoveu, através da empresa madeirense Press Power, uma monitorização do evento referente à cobertura mediática, precisamente com o intuito de conhecer o alcance da divulgação do rali madeirense.
De qualquer forma, o apoio governamental revela-se manifestamente curto para que o rali volte a ganhar, no mínimo, a dimensão que já teve.

Rali precisa, no mínimo, de 600 mil

João Camacho/Rui Rodrigues foram terceiros no rali que quer voltar a ser grande
(foto RVM)
O presidente da Comissão Organizadora sublinhou que para voltar aos mais altos patamares do automobilismo internacional seria necessário um apoio financeiro na ordem dos 600 mil euros e ainda “outra garantia ao nível dos transportes”. Neste último capítulo, mostrou-se esperançado que a situação do ferry, que se prevê recomece a ligar a Madeira ao Continente no próximo verão, “possa estar resolvida em breve”. Quanto a dinheiros, não deu nada como garantido, mas lembrou que o vice-presidente do Governo Regional, Pedro Calado, se sagrou vencedor do RVM 2017, como co-piloto de Alexandre Camacho.
Admite que para 2018 já seria muito difícil, mas crê que poderia ser uma boa preparação para, em 2019, “comemorarmos em grande os 60 anos do Rali Vinho Madeira, com um regresso ao Campeonato da Europa”.

Só câmara da RTP-M penalizou

A nível do relatório dos observadores FIA e FPAK, referente à 58.ª edição do RVM, a organização salientou 22 pontos classificados como muito bons e 79 acima da média. Apenas um ponto negativo, relativo a uma câmara da RTP-Madeira “colocada num local considerado pouco seguro”.
Seja como for, tendo em conta que os parâmetros avaliados são os mesmos de um campeonato da Europa ou do Mundo, Paulo Fontes disse só ser pena que este relatório “já não tenha o peso, como já teve, de colocar as provas em outros campeonatos”.
Contudo, evidenciou que, apesar das adversidades não é de deitar a toalha ao chão. Acentuou que, independentemente do patamar onde está atualmente inserida, “voltamos a mostrar um excelente nível organizativo, com retorno económico para  Região e com grande cobertura mediática. Tivemos uma prova competitiva, com muita luta pelo primeiro lugar e em várias classes, registando-se uma grande adesão de pilotos, inclusivamente a nível internacional e, como habitualmente, com muito público a assistir”.

Apoiam porque reconhecem retorno


Paulo Fontes não quis deixar ainda uma palavra de agradecimento a todos os que colaboraram, uma vez mais, no rali, “com uma grande dedicação”, e a todos os patrocinadores que “continuam a apoiar a prova, sinal de que o Rali Vinho Madeira oferece o retorno desejado”.
A prova deste ano contou com três dois pilotos madeirenses nos três primeiro lugares. 1º Alexandre Camacho/Pedro Calado, em 1.º, e  João Silva/Rui Rodrigues, em 3.º. Pelo meio ficou Giandomenico Basso/Lorenzo Granai.

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