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Cafôfo diz que vale a pena continuar a construir uma cidade para todos

Paulo Cafôfo disse que contam com todos e que, "como sempre", vão governar para todos
(foto CMF)
Habitação, Reabilitação Urbana, Educação e Zonas Altas são as traves-mestras da nova governação da Câmara Municipal do Funchal que ontem tomou posse. Isso mesmo foi dito pelo presidente da autarquia, Paulo Cafôfo, na cerimónia de posse deste seu segundo mandato.

por Paulo Camacho

Foi uma oportunidade para o autarca reforçar que “a maioria absoluta não é do Paulo Cafôfo, nem da Coligação Confiança, mas de cada funchalense que acreditou na nossa proposta de futuro para a cidade e de todos quantos farão esse futuro nos próximos anos. Porque contamos com todos, e governaremos para todos, como sempre”.
A nova vereação, da esquerda para a direita: João Pedro Vieira, Idalina Perestrelo, Bruno Martins, Paulo Cafôfo, Madalena Nunes e Miguel Silva Gouveia
(foto CMF)
A cerimónia teve lugar no Salão Nobre dos Paços do Concelho. Com o presidente, entra igualmente em funções a nova vereação da autarquia, composta por Miguel Silva Gouveia, Idalina Perestrelo, Madalena Nunes, Bruno Martins e João Pedro Vieira.

Honra e responsabilidade

Paulo Cafôfo assumiu "a grande honra e o enorme sentido de responsabilidade" associados a esta segunda tomada de posse no Funchal e enalteceu o percurso feito nos últimos quatro anos. “Em 2013, tínhamos muitos sonhos e é com orgulho que digo que hoje somos muitos mais a sonhar”, sublinhou o autarca continuando que são “muitos mais a acreditar numa forma diferente de fazer política nesta cidade e nesta Região, intelectualmente honesta, zeladora da coisa pública e, acima de tudo, com um respeito inalienável para com quem pensa diferente do que nós. Em 2013, disse, neste mesmo local, que aquele era o início de um novo tempo, de uma nova era de cidadania, de uma primavera para a nossa democracia. O que os funchalenses nos disseram agora é que a primavera veio para ficar”.

O futuro passa por aqui

Para o edil, a exigência é ainda maior hoje do que então: “Há quatro anos tínhamos uma grande responsabilidade: provar que era possível fazer diferente e fazer melhor. Mas se me permitem, hoje temos uma responsabilidade muito maior: confirmar que o futuro é mesmo por aqui. Que vale a pena continuar a construir uma cidade para todos, e onde todos têm uma palavra a dizer, uma cidade justa, inclusiva e solidária, com as mesmas oportunidades e com mais prosperidade, melhores resultados e maior qualidade de vida”.

Dialogamos por convicção

O novo executivo alcançou, a 1 de outubro, uma maioria absoluta inédita nos destinos da maior Autarquia da Região, mas o presidente reiterou o que defende há bastante tempo: “Com ou sem maioria absoluta, disse sempre que não mudaríamos um palmo da nossa ação. A vitória eleitoral veio sublinhar ainda mais essa responsabilidade. Será com maioria absoluta que provaremos que governamos sempre da mesma maneira, governamos sempre em consciência e para todos, e que a nossa maneira de fazer não é condicionada pelo número de votos, mas antes dignificada e engrandecida por eles. Com maioria absoluta, provaremos que não negociamos nem dialogamos por obrigação, nem por necessidade. Negociamos e dialogamos por convicção”.

Considerou ainda que “o futuro que faremos não seria possível sem otimismo e confiança, mas seria ainda menos sem ideias genuínas e boas propostas, sem um pensamento estratégico para a cidade e sem soluções reais para os problemas das pessoas. Não tenho dúvidas de que passámos esta mensagem. Compete-nos agora dignificar a honestidade e a inteligência de quem vota, o motivo e a vida de quem vota”.

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