Governo alerta ANAC para taxa da easyJet sem reembolso
A Secretaria Regional considera que a taxa da easyJet Ă© semelhante a outras, da TAP e das agĂȘncias, mas fica de fora (foto: easyJet) |
A Secretaria Regional da Economia, Turismo e Cultura alertou recentemente (no dia 11), por ofĂcio, o presidente do Conselho de Administração da Autoridade Nacional de Aviação Civil (ANAC) acerca da prĂĄtica de taxas. Nesse sentido, sensibiliza para a necessidade de “haver igual tratamento na atribuição dos reembolsos aos passageiros residentes na RegiĂŁo e, concretamente, no caso de tarifas que visem o mesmo fim, nomeadamente aquelas que dizem respeito Ă emissĂŁo dos bilhetes de aviĂŁo”.
O executivo madeirense argumenta que em causa, estĂĄ a existĂȘncia de uma taxa administrativa que, cobrada pela companhia aĂ©rea easyjet, Ă©, no seu todo, idĂȘntica Ă taxa XP que Ă© cobrada pelas agĂȘncias de viagens e Ă taxa YP que Ă© cobrada pelas outras companhias, nomeadamente a TAP, nĂŁo sendo, todavia, considerada para efeitos de reembolso.
Uma situação que, conforme defende a tutela, “Ă© naturalmente prejudicial e inaceitĂĄvel para os passageiros residentes na Madeira e no Porto Santo, porque lesa os seus interesses e o direito Ă mobilidade de que gozam, sobretudo num territĂłrio insular e ultraperiferico como o nosso”.
Embora refira que nĂŁo existam quaisquer reclamaçÔes, nos serviços da Secretaria Regional, relativas a esta matĂ©ria, esta reação surge em menos de 24 horas como resposta a uma denĂșncia que foi colocada, no dia anterior, por um ĂłrgĂŁo de comunicação social regional.
Na realidade, importa sublinhar que esta situação jĂĄ havia sido considerada, pela Secretaria Regional, como proposta ao Estado portuguĂȘs, em maio de 2016, no Ăąmbito dos contributos para a revisĂŁo do modelo do subsĂdio social de mobilidade que, conforme Ă© do conhecimento pĂșblico, aguarda, apenas, pela RepĂșblica, para avançar.
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